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Namorando no cinema

Categoria: Notícias e Dicas
Foto: Freepik

De acordo com a Academia Internacional de Cinema, a fotografia no cinema é o elemento que diz respeito à captação das imagens, por meio de filmagens em película ou utilizando câmeras digitais. Ou seja, ela abrange tudo o que se relaciona à “impressão” daquilo que será visto pelo espectador, posteriormente.

Em 1929, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas passou a premiar filmes com Oscar de Melhor Fotografia. A partir daí, a categoria evoluiu muito. Alguns filmes, inclusive, são lembrados exclusivamente pela sua fotografia de encher os olhos.

Confira a lista que preparamos:

Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel (2001)
Diretor de fotografia: Andrew Lesnie

Uma verdadeira obra prima do início do século. O primeiro filme da trilogia Senhor dos Anéis, a Sociedade do Anel tem um show de luzes e contrastes, fazendo do fotografia do longa um show à parte.

Estrada para Perdição (2002)
Diretor de fotografia: Conrad L. Hall

Este drama com Tom Hanks no elenco se passa no rigoroso inverno americano de 1931.

Mestre dos Mares: O Lado Mais Distante do Mundo (2003)
Diretor de fotografia: Russell Boyd

O longa conta a história do Capitão Jack Aubrey (interpretado por Russell Crowe) e sua tripulação durante as Guerras Napoleônicas. O filme é conhecido por sua premiada fotografia que captura perfeitamente a imensidão e a imprevisibilidade do mar, transportando o espectador para a época em que a história se passa.

Sua fotografia e composta por um paleta de cores rica e vibrante, ressaltando os contrastes entre o céu azul intenso, as nuvens brancas e as águas profundas. As cenas noturnas também são magnificamente iluminadas, com o brilho da lua refletindo no mar e criando uma atmosfera misteriosa.

O Aviador (2005)
Diretor de fotografia: Robert Richardson

Dirigido por Martin Scorsese, que retrata a vida do magnata Howard Hughes, interpretado por Leonardo DiCaprio. O filme é conhecido por sua deslumbrante fotografia, que capta de forma magistral a atmosfera e a estética das diferentes décadas em que a história se desenrola.

A fotografia do filme utiliza uma paleta de cores rica e vibrante, evocando o glamour e a elegância da era dourada de Hollywood. Os tons quentes e dourados permeiam muitas cenas, criando uma sensação de nostalgia e encantamento.

Para muitos, este era O FILME que levaria Léo DiCaprio a ganhar seu primeiro Oscar.

O Labirinto do Fauno (2006)
Diretor de fotografia: Guillermo Navarro

Se passando na Espanha de 1944, o filme de Guillermo Del Toro é considerado por muitos especialistas como um dos melhores 100 melhores da história da humanidade. O cenário pós-guerra civil espanhola, nas montanhas do norte da cidade de Navarra, possibilitam um show do gênero fantasia-terror. Caso esteja pensando em assistir apenas a alguns filmes desta lista, este deve ser um deles.

Foto: Cena do filme “O Labirinto do Fauno”

Sangue Negro (2008)
Diretor de fotografia: Robert Elswit

Este filme se passa durante a transição do século XIX para o XX, ou seja, você verá, além de uma bela fotografia, um figurino que impressiona e atuações que fascinam. O cenário de minérios, guerra por petróleo e conflito familiar acrescentam emoção ao drama. Filmão.

Quem Quer Ser um Milionário? (2009)
Diretor de fotografia: Anthony Dod Mantle

Este (já considerado) clássico retrata um reality show e a realidade pobre da Índia, envolvendo um romance, conflitos familiares e muita, mas muita carga emocional. Além disso, claro, uma performática e envolvente pirofagia de cores, que remetem à extravagância dos filmes de Bollywood.

Foto: Cena do filme “Quem quer ser um milionário?”

Avatar (2010)
Diretor de fotografia: Mauro Fiore

Este filme REVOLUCIONOU o cinema com relação a efeitos especiais. Até 2009, nunca uma superprodução teve tanto investimento nesse sentido. O investimento teve retorno: Avatar é o filme de maior bilheteria, superando Titanic. Cifrões à parte, o visual do filme é um espetáculo, que aliado a um roteiro incrível, resultaram em uma película de quase 3 horas de muita emoção.

A Origem (2011)
Diretor de fotografia: Wally Pfister

Este filme do gênio Christopher Nolan é um daqueles filmes que prendem do início ao fim. Em um universo onde penetrar a mente humana durante o sono é possível, você pode esperar muitos jogos de luzes, insights e um certo frenesi no desenvolvimento de cada cena.

As Aventuras de Pi (2012)
Diretor de fotografia: Claudio Miranda

Uma ficção incrível envolvendo um menino, um orangotango, uma zebra, uma hiena e um tigre de bengala em alto mar.

O filme é amplamente elogiado por sua fotografia deslumbrante, que cria um mundo visualmente cativante e emocionante. A fotografia de “As Aventuras de Pi” é um espetáculo visual, com uma variedade de cores vibrantes e cenários exuberantes. Através do uso de efeitos visuais impressionantes, o nos transporta para um universo surreal e mágico.

Gravidade (2013)
Diretor de fotografia: Emmanuel Lubezki

Lembre-se de respirar enquanto assiste a este drama com pitadas de ação, suspense e mistério protagonizado por Sandra Bullock e George Clooney.

O filme é ambientado no espaço e é notável pela forma como a fotografia transmite a imensidão e a solidão do ambiente espacial. “Gravidade” combina sequências longas e contínuas com efeitos visuais de tirar o fôlego, criando uma experiência cinematográfica imersiva. A fotografia utiliza o contraste entre a escuridão do espaço e a luminosidade da Terra para transmitir a sensação de isolamento e vulnerabilidade dos personagens. Além disso, os movimentos fluidos da câmera dão a impressão de estar flutuando junto com os astronautas, proporcionando uma experiência visual envolvente. A fotografia de “Gravidade” é um dos elementos chave que contribui para a intensidade e a beleza visual do filme, capturando a vastidão do espaço e a fragilidade da condição humana.

Foto: Cena do filme “Gravidade”

Birdman (2014)
Diretor de fotografia: Emmanuel Lubezki

Este ganhador do Oscar de melhor filme de 2015 divide opiniões: uns amam, outros odeiam. Uma coisa é fato: o filme foi praticamente gravado em uma única tomada, com raras exceções, com o foco nas atuações primorosas de seu elenco.

O Regresso (2015)
Diretor de fotografia: Emmanuel Lubezki

Premiado por três anos consecutivos o diretor de fotografia, Emmanuel Lubezki se destaca com cinematografia do filme, retratando de maneira deslumbrante as paisagens selvagens e brutais da América do Norte no século XIX. As vastas planícies cobertas de neve, as montanhas majestosas e os rios turbulentos são capturados com uma beleza visual arrebatadora. O filme é inspirado em eventos reais e conta com a atuação premiada do ator Leonardo DiCaprio!

La La Land (2016)
Diretor de fotografia: Linus Sandgren

O romance musical que abocanhou uma série de prêmios em 2016, e quase levou a estatueta de melhor filme, não poderia estar de fora da lista. “La La Land” se destaca por sua fotografia deslumbrante e nostálgica, evocando a estética clássica dos musicais de Hollywood, com cores vibrantes e composições visualmente ricas.

A fotografia de “La La Land” utiliza uma paleta de cores vivas e contrastantes, que adicionam um elemento de magia e encantamento ao filme. Os cenários icônicos de Los Angeles, como o pôr do sol nas colinas de Hollywood e a vibrante vida noturna da cidade, são capturados com uma estética nostálgica e romântica. Além disso, a fotografia brinca com as diferentes estações do ano, utilizando tons e iluminação para refletir as mudanças no humor e na jornada dos personagens.

A fotografia de “La La Land” desempenha um papel essencial na criação de uma atmosfera mágica e no resgate do glamour dos musicais clássicos, tornando-se um elemento visualmente deslumbrante e emocionalmente envolvente do filme.

É o filme preferido da nossa fotógrafa, Ju Ladeira!

Foto: Cena do filme “La La Land”

Blade Runnner 2049 (2017)
Diretor de fotografia: Roger Deakins

O último filme da nossa lista é a continuação do cultuado Blade Runner, de 1982. Inspirado no livro Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?, a sequência tem uma pegada dark e carrega um enredo curioso, aliando um colapso tecnológico, com espírito de caça e reprodução robótica. Loucura, né? Se você ainda não assistiu, recomendamos muito que preste atenção na cena do blackout de dados. É de arrepiar!

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